Hospital de Aparecida de Goiânia realiza cirurgias de joelho em parceria com médicos Albert Einstein
Cirurgias ortopédicas de joelhos, de alta complexidade, serão realizadas no Hospital Municipal de Aparecida de Goiânia.
Em parceria com médicos do Hospital Albert Einstein, o Hospital Municipal de Aparecida de Goiânia Iris Rezende Machado (HMAP), realizará mutirão de cirurgias. A ação teve início nesta sexta-feira (31) e vai até o domingo (2).
As equipes realizarão cirurgias ortopédicas de joelhos, entre elas, 12 próteses totais e 12 cirurgias de reconstrução ligamentar. Os procedimentos são considerados de alta complexidade. O HMAP realizará o procedimento de próteses pela primeira vez na sua história.
Em entrevista ao site oficial do município, o diretor médico do HMAP, Felipe Piza revelou detalhes da conversa com um dos gerentes do Hospital Albert Einstein. Ele comemorou a oportunidade de oferecer estes benefícios para a população aparecidense.
– Em uma conversa com o gerente da Ortopedia Einstein, Mario Lenza, expressei o desafio de conseguir operar pacientes ortopédicos de alta complexidade, com necessidade de prótese de joelho no HMAP. Rapidamente ele comprou a causa dos pacientes e propôs um trabalho em rede. É muito gratificante ver um projeto como esse trazendo benefícios reais para a comunidade – disse Felipe.
Mario Lenza afirmou que a parceria é importante para a sua equipe pegar prática nos procedimentos. Ele informou que os residentes e alunos do seu hospital serão os responsáveis para passar as orientações necessárias para os pacientes.
– Nosso objetivo é levar a prática dos médicos do Einstein Morumbi, além do cuidado da nossa equipe multiprofissional. Médicos residentes e alunos da Faculdade de Medicina Einstein estarão encarregados da educação, orientando da melhor forma os pacientes sobre a cirurgia e os cuidados pós-cirúrgicos – disse Mario Lenza.
Alessandro Magalhães, secretário de Saúde do município, disse que o mutirão é uma estratégia para diminuir a fila de espera. Ele citou a suspensão das cirurgias eletivas no período da pandemia e revelou que, naquela época, mais de 6 mil pessoas aguardavam o procedimento.