Gestores da saúde comentam descoberta de 8 subvariantes da Ômicron em Aparecida de Goiânia

Entre as subvariantes da Ômicron identificadas em Aparecida de Goiânia está a XBB.1.5, que preocupa pela rapidez na transmissão.

Oito subvariantes da Ômicron circulam em Aparecida de Goiânia
Oito subvariantes da Ômicron circulam em Aparecida de Goiânia

O Programa de Sequenciamento Genômico da Prefeitura de Aparecida de Goiânia, implantado pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS), detectou novas subvariantes da Ômicron no município.

Os profissionais do programa identificaram oito subvariantes, entre elas a XBB.1.5, que causa uma maior preocupação pela rapidez na transmissão. Até o momento, apenas seis casos foram registrados no Brasil.

Em entrevista ao site oficial da prefeitura, o secretário de saúde Alessandro Magalhães, explicou sobre o sequenciamento de dados do novo coronavírus. Ele citou a importância do programa para criar estratégias no enfrentamento do vírus.

– Com esses dados sequenciados, identificamos precocemente as variantes do novo coronavírus que circulam em Aparecida e municiamos o nosso banco de informações sobre a doença. O sequenciamento genômico é mais uma estratégia para aprimorar o enfrentamento à pandemia e salvar vidas – disse Alessandro.

Érika Lopes, responsável pelo Programa de Sequenciamento Genômico, explicou sobre a circulação do vírus e suas mutações. Ela destacou a importância de conhecer e entender a evolução do vírus.

– Enquanto o Sars-CoV-2 estiver circulando, ele sofre mutações, fruto do processo natural da replicação do vírus. Nesse sentido, algumas mutações podem garantir um maior poder de adaptação gerando novas linhagens mais infectantes, letais ou com escape imunológico. Daí a importância de se identificar e monitorar as variantes em circulação para conhecer e entender melhor a dinâmica de evolução e dispersão do vírus – explicou Érika.

Caso em Aparecida de Goiânia

O caso da subvariante registrado em Aparecida de Goiânia é de uma paciente de 18 anos. Segundo informações da responsável pela Vigilância em Saúde, Daniela Fabiana Ribeiro, ela apresenta dor de cabeça, tosse e dor de garganta.

– Ela apresentou sintomas gripais como dor de cabeça, tosse e dor de garganta e constatamos que os contatos familiares (esposo, filho, sogro e sogra) também tiveram a doença no mesmo período, todos sem necessidade de hospitalização. A paciente negou que tenha feito viagens ou que tenha tido contato direto com pessoas de outros estados – disse Daniela Fabiana.

Alessandro Magalhães ainda reforça a importância da vacinação e faz uma alerta para que a população de Aparecida de Goiânia complete o ciclo de vacinas. Ele defende que a imunização é indispensável e salva vidas.

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